19.10.05

SOBRE O REFERENDO


Como escrevi no post anterior, estou trabalhando temporariamente no TRE do Rio, para o referendo sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munição, que será realizado no próximo domingo, e agora expressarei minha opinião sobre este fato. Depois de pesar os prós e contras (não exatamente pela campanha, que acho ruim e pouco esclarecedora), decidi votar NÃO.

Faço isso movido pelo desejo de que cada cidadão tenha direito a sua defesa pessoal. Nunca tive uma arma em casa e nem pretendo ter, mas penso nas pessoas que têm preparo suficiente para fazê-lo, que ainda não têm armas e que, em caso de vitória do "Sim", se sentirão desprotegidas por não terem mais o direito de se protegerem, caso isso seja necessário. Se o Estado não tem capacidade de proteger os seus cidadãos, por que estes não podem se proteger?
Baseado neste ponto de vista, expresso minha opinião. Que a opção a ser escolhida pela população seja a melhor possível.

13.10.05

COMO TRABALHAR FEITO UM CÃO


Pra quem ainda me agüenta, peço desculpas por não atualizar esta página do jeito que gostaria. Desde a semana passada, me vi envolvido em provas na faculdade e num novo emprego (pela primeira vez depois de quase dois anos, oba!!! Vai chegar dindim na minha conta de novo!!!). Estou trabalhando (provisoriamente) como técnico de urna, terceirizado, no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Até aí, nada demais. O único problema é que o serviço é longe paca!!! Tenho que pegar dois ônibus pra ir pra lá, andar muitos quilômetros pra pegar o ônibus pra voltar pra casa (ou melhor, ir diretamente pra faculdade, porque o expediente termina às 18 e as aulas começam às 19h10), a comida lá não é essas coisas, o ambiente é empoeirado (peguei uma gripe alérgica logo na primeira semana)... O diabo. Mas não vou desistir (mesmo ganhando apenas R$ 418 e alguns quebrados e sabendo que vou ser dispensado ao final do referendo, sobre cuja opinião poderei dar posteriormente). Pra quem ficou quase dois anos desempregado, não custa nada ter uma ocupação, não é mesmo? (Se bem que ainda tem o problema do estágio... Ê vidinha corrida!)