30.7.08

O TRE ESTÁ ESPERANDO PIORAR?



Com as recentes notícias de "definição de apoio" de candidatos por partes de traficantes ou milícias (com vistas a ter representação na Câmara de Vereadores, como já tinha na Assembléia Legislativa), a Polícia Federal pediu reforço no efetivo para combater a influência desses grupos no processo eleitoral no Rio de Janeiro, nas eleições de outubro. Algo perfeitamente razoável, diga-se. O que anda atrapalhando, no caso, é a indefinição do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, que pediu um tempo para pensar um pouco...

Bem, eles não pretendem alarmar. Querem um processo eleitoral discreto, penso eu. Mas o fato é que a coisa anda bem feia por essas bandas. As favelas viraram terra de ninguém há tempos. E elas podem decidir uma eleição da pior forma possível. Urge o poder verdadeiro fazer algo, antes que o paralelo faça primeiro.

26.7.08

AS FARC QUE FALAM PORTUGUÊS

Se faltava algo para relacionar o MST àquilo que há de mais contrário à liberdade, agora não falta mais. Foi publicado que o Movimento dos Sem-Terra tem um pacto de aliança com a chefia do tráfico na Rocinha, a maior favela do país, que apóia (bem a seu modo, ou seja, típico curral eleitoral) um candidato a vereador nestas eleições municipais - Claudinho da Academia, do PSDC. Leia mais aqui.

Conclui-se que o MST, para quem ainda acreditava tratar-se de um movimento "puramente social", anda a passos largos rumo à politização aliado a grupos criminosos - de forma idêntica com o que ocorre há anos na Colômbia, com as FARC, ideologicamente alinhadas com os sem-terra brasileiros. O próximo passo, a continuar assim, será a adesão à luta armada. Nenhuma surpresa, se levarmos em consideração que o MST, há anos, invade terras e faz selvagerias em propriedades privadas, julgando-se inimputáveis.

O pior disso tudo é que isso é, de certa forma, incentivado por figuras importantes do governo federal. Ou seja, os sem-terra violam as leis com a ajuda do contribuinte, que não pode fazer nada para tentar impedir, a curto prazo.

24.7.08

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS



  • Filme: Batman, o Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, Estados Unidos, 2008)
  • Direção: Christopher Nolan
  • Elenco: Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Michael Caine, Gary Oldman, Maggie Gyllenhaal

O segundo filme da retomada da série do Homem-Morcego (iniciada com o supersucesso Batman Begins, do mesmo Nolan) chegou aos cinemas com um grande desafio: superar em público e crítica o filme anterior, considerado até hoje uma das melhores transposições dos quadrinhos para a telona em todos os tempos - feito comparável a Superman, o Filme (1978) e Homem-Aranha (2002). Pelo resultado, a superprodução conseguiu esse feito com sobras.

Pode-se dizer que poucas vezes viu-se um elenco tão afinado (e afiado) como neste filme. O roteiro ajudou muito, ao mostrar que a confiança excessiva em alguém pode levar à decepção em uma dessas viradas que a vida é capaz de cometer. O Harvey Dent defendido por Aaron Eckhart (um dos destaques do filme) é o maior exemplo disso. Ele mostra que a vida é feita de escolhas, e uma opção errada põe tudo a perder. Várias passagens do filme mostram isso com maestria. O Coringa de Heath Ledger é o grande manipulador dessas escolhas que circundam o filme. Ele mente, corrompe, mata, tortura psicologicamente, comete as maiores torpezas possíveis e ainda, mesmo que não se dê conta, leva a vantagem no final. Vendo o filme, somos capazes de esquecer que tais personagens foram vividos, respectivamente, por Tommy Lee Jones (neste caso, Joel Schumacher não ajudou) e Jack Nicholson em filmes anteriores. É tudo tão cruamente fantástico que passamos a considerar estas atuações de antes sem brilho, em comparação às presentes no filme de Nolan.

No fim, o próprio Batman de Christian Bale fez sua opção, que poderá ser decisiva em relação a filmes que certamente virão. Qual será o próximo a testar as emoções do Morcego, depois de Espantalho, Coringa e Duas-Caras? Será o Pingüim? Ou o Charada? Se formos pensar nisso, corremos o risco de não pararmos mais.

23.7.08

DIGA-ME EM QUEM VOTAS...

Como devem saber, a Associação de Magistrados do Brasil divulgou uma lista de candidatos a prefeito e vice-prefeito que respondem a processos na Justiça. Veja a lista dos candidatos nas capitais aqui. Na lista, percebe-se que em primeiro lugar, disparado, está o candidato do PP à prefeitura de São Paulo, o "interminável" Paulo Maluf. A sua vice, Aline Correa, assim como a candidata do PT, Marta Suplicy, também tem pendências na Justiça.

É o caso de perguntar por que ainda tem gente que vota em Paulo Maluf. Recentemente, uma de suas crias, o ex-prefeito Celso Pitta, foi preso juntamente com os banqueiros Daniel Dantas e Naji Nahas na Operação Satiagraha - o que dá para ter uma idéia de quem estamos tratando. Mas é muito mais do que isso. Maluf tem um largo histórico de práticas questionáveis na política, como todos sabemos. Mesmo assim, ainda há quem vote nele. E isso apenas dá a ele mais força para se candidatar sucessivamente. Restará ao eleitorado paulistano não dar bola a isso.

18.7.08

ANIVERSÁRIO

Três anos de Amenidades e Bobajadas.

Calma, gente. Isso é apenas o começo.

16.7.08

ATÉ QUANDO?

Mais uma vítima de uma ação desastrosa da polícia do Rio e a pergunta que não quer calar continua ecoando no estado: até quando teremos uma polícia tão despreparada e incompetente?

12.7.08

DE BANANAS E MAMÕES



O seguido prende-e-solta do banqueiro Daniel Dantas pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, é naturalmente confuso, ainda mais para este leigo em Justiça e economia que vos escreve. Mesmo assim, darei um pitaco a respeito desse assunto.

A minha opinião é de que todos são inocentes até que a culpa seja provada. Se Dantas realmente tem culpa do que está sendo acusado, que seja punido depois de um julgamento justo. O que não pode acontecer é esse entra-e-sai constante da cadeia como está acontecendo. Essa guerra de liminares enche a paciência e nos faz crer, mais do que nunca, que o nosso Judiciário é uma colossal bagunça.

Dessa forma, nao dá pra acreditar em uma justiça confiável em nosso país. A Polícia Federal faz trabalhos admiráveis, mas às vezes exagera nas superexposições de suas operações. Isso contribui para uma espetacularização do que deveria ser um trabalho eficientemente discreto, o que pode levar ao abalo da credibilidade da instituição.

11.7.08

UM TEXTO PRA DESCONTRAIR

Encontrado por aí, pelo território livre da Internet. Leiam e divirtam-se:

Como o governo Lula tem feito muitas coisas boas para nós, seria interessante se ele adotasse o projeto do Cadastro Único Nacional (CU), pois estamos de saco cheio de ter que decorar números como CPF, RG, Título de Eleitor, Cartão de Crédito, senhas e todas essas mazelas, instituídas pelo governo FHC e anteriores.

CU - Guarde bem esse nome! Ele pode mudar a sua vida!

Esse projeto iria acabar com a burocracia de uma vez por todas, dando a cada brasileiro, um CADASTRO ÚNICO (CU).

Veja só como o CU seria importante em sua vida.

Inicialmente, você usaria o CU apenas para as necessidades básicas, mas com o tempo, poderá vir a usufruir, das variadas facilidades que o CU lhe proporcionará.

Ao requerer um empréstimo, por exemplo, é só dar o CU para o gerente, que logo através de uma simples consulta à Central Nacional do CU, ele disponibilizaria um montante compatível com o seu CU.

Numa compra, é só falar com o atendente: "Põe no meu CU, por favor". E suas compras estariam pagas! Tudo, seria debitado no seu CU. E mais! Ao dar um calote, você não teria mais o seu nome sujo na praça, mas sim, o CU sujo. Imagine a bela cena. A gerente da loja te explicando: "O(A) senhor(a) me desculpe, mas não podemos aprovar o crédito, porque o seu CU está sujo".

O seu CU serviria também como identificador numa blitz policial, por exemplo: quando você fosse parado, em vez de procurar uma dezena de documentos, bastaria mostrar o seu CU.

Além disso, o seu CU serviria também para a causa da segurança, pois um bandido saberá que poderá ser facilmente reconhecido pelo seu CU, que será inutilizado por um período previsto em lei!

Isso intimidará o larápio, pois afinal quem tem CU, tem medo.

Também, numa batida policial, você já poderia ficar prevenido, esperando, com o CU na mão!

Chegou o momento de você se perguntar: "Será que estou preparado pra usar o CU?"

Se você acha que sim, comece a falar do CU a todos! No início você vai achar estranho tanta gente pedindo o seu CU, mas não tenha medo, você vai acabar gostando de usar o CU diariamente!

Cadastro Único - CU

Guarde bem esse nome!

8.7.08

QUEM PRECISA DE BANDIDOS?



A tragédia que se abateu sobre a família do menino João Roberto Soares, que completaria quatro anos no final deste mês, mostra o quanto a polícia fluminense anda muito mal preparada - pior ainda, em várias ocasiões, mal intencionada.

Não há quaisquer justificativas para explicar o episódio em que um carro é metralhado ao ser confundido com um carro de bandidos, que era da mesma cor. Isso mostra o quanto a rotina de violência que atinge o Rio há décadas anda nos enlouquecendo, e principalmente àqueles que, em tese, deveriam nos proteger da bandidagem.

A política de confronto do governo estadual, levada às últimas conseqüências como neste caso, precisa ser repensada urgentemente, antes que novas tragédias aconteçam. Ou melhor, é o caso de jogá-la fora e fazer tudo de novo, e direito.

5.7.08

INGRID AGRADECEU AO CARA ERRADO


Em sua viagem à França, a ex-senadora colombiana Ingrid Betancourt fez questão de agradecer a todos os que lutaram pela sua libertação e a de vários reféns - 14 foram soltos juntamente com ela, na última quarta-feira. Em Paris, onde foi criada durante grande parte de sua vida, Betancourt se encontrou com o presidente francês Nicolas Sarkozy, agradecendo a ele pelo apoio. Mas somente pelo apoio, porque sua atuação frente ao seqüestro de sua semicompatriota foi uma negação...

Vamos falar sério: quem se desespera a ponto de querer negociar com as próprias FARC e com o presidente venezuelano Hugo Chavez não merece crédito nenhum pela libertação. Tanto isso é verdade que a Colômbia não avisou aos franceses a respeito da operação de resgate, treinada com o auxílio de Israel e posta em prática nesta semana - apenas aos Estados Unidos, os únicos em quem poderiam confiar naquele momento, visto que muitos consideravam, de maneira absurda, o governo colombiano culpado pelo prolongamento do cativeiro da ex-candidata à presidência do país. Essa situação piorou com a libertação, sob intermédio de Chavez, de Clara Rojas, que havia sido seqüestrada juntamente com Betancourt. Daí a cautela colombiana.

Aliás, o próprio presidente francês vem trocando os pés pelas mãos desde que tomou posse no Palácio do Eliseu, depois de ter deixado a melhor das impressões durante a campanha presidencial. Não bastassem as promessas ainda não cumpridas e as seguidas demonstrações de exibicionismo em relação a sua vida pessoal, ainda teve o episódio em que Sarko "pediu penico" para os bolivarianos, na questão do seqüestro de Betancourt. Ou seja, a única relação do francês com o caso é o fato de ser o chefe de Estado do país em que Ingrid Betancourt foi criada, e que divide sua cidadania com a Colômbia...

Agora, uma coisa com que os filoterroristas não se conformam é com a própria libertação de Ingrid, sem as bênçãos de Chavez, como ocorrera com Clara Rojas. Uma rádio suíça, sem divulgar fontes, afirmou que a libertação da ex-senadora não passara de uma farsa, pois um vultuoso resgate tinha sido pago - algo que imagens da operação, divulgadas pelo Exército colombiano, encarregaram de desmentir. Não tem jeito: enquanto não admitirem que irão sempre perder num duelo em que terão que usar o raciocínio, essas pessoas não vão sossegar nunca.

2.7.08

VITÓRIA!



Depois de seis anos de terror, a liberdade sorriu para a senadora colombiana Ingrid Betancourt. A sua libertação pelo Exército do país, nesta quarta-feira, foi perfeita sob todos os aspectos, sem precisar dar um tiro sequer. E representa uma grande vitória para o presidente Alvaro Uribe, que não se curvou perante as intimidações das FARC.

Quem perdeu, além da própria guerrilha, foram os que defendem os narcoterroristas. Tanto que a senadora fez questão de agradecer ao governo colombiano pelo ousado resgate que libertou a ela e a outros 14 reféns. Não poderia ser melhor o sinal de que a democracia e a ordem sempre terão que prevalecer, acima de tudo.

1.7.08

A CAMINHO DO PALÁCIO DA CIDADE

(Atualizado no dia 19 de julho)

Definidos os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro (serão doze, dois a mais do que na eleição de 2004), tomo a liberdade de comentar sobre cada um deles, com base nos conhecimentos políticos e em minhas impressões. A eleição municipal de 2008, para os cariocas, promete ser a mais equilibrada de todos os tempos. Dos doze candidatos, pelo menos cinco têm boas chances de eleição e outros dois correm por fora. Seguem os candidatos, em ordem numérica:

  • 10 - MARCELO CRIVELLA (Coligação Vamos Arrumar o Rio: PRB/PRTB/PR/PSDC) (vice: Jimmy Pereira): O senador, segundo colocado nas eleições municipais em 2004 e terceiro na eleição para governador em 2006, lidera as primeiras pesquisas de intenções de voto. Porém, enfrentará dois adversários de peso, além dos concorrentes, neste início de campanha: a alta rejeição do eleitorado (um velho problema que o atinge, em parte devido ao fato dele ser pastor da Igreja Universal) e o desgaste do projeto Cimento Social, causador indireto da tragédia do Morro da Providência. Seu grande trunfo, contudo, é o apoio do presidente Lula, mesmo que de forma subentendida. Isso conta muito nos dias de hoje, principalmente se levarmos em consideração que o partido de Crivella, o PRB, é o mesmo do vice-presidente José Alencar e também pertence à Igreja Universal.
  • 12 - PAULO RAMOS (PDT) (vice: Carlos Alberto Torres): O deputado estadual Paulo Ramos, líder da bancada de seu partido na Assembléia Legislativa, escora-se em sua atuação histórica como defensor da democracia para conter a queda de popularidade do PDT no estado do Rio, depois da morte de seu criador, Leonel Brizola. Desde 1992 - quando Cidinha Campos ficou em terceiro lugar -, os pedetistas vêm caindo em níveis municipais, passando longe de qualquer chance de eleição para prefeito. Agora, a campanha eleitoral pretende tentar reverter esse declínio.
  • 13 - ALESSANDRO MOLON (PT) (vice: Léa Tiriba): O deputado estadual (em seu segundo mandato) chega enfraquecido nessa disputa municipal. Primeiramente, contava com o apoio do PMDB do governador Sérgio Cabral Filho, que declinou depois de desentendimentos quanto a trocas de apoio em cidades vizinhas. Em seguida, houve rumores de interferência do diretório nacional do partido na candidatura, visando a juntá-la com a de Jandira Feghali. Evidente que houve um grande desgaste. A esperança de Molon é que a campanha ajude a dissipar isso.
  • 15 - EDUARDO PAES (Coligação Unidos pelo Rio: PMDB/PP/PTB/PSL) (vice: Carlos Alberto Muniz): A grande reviravolta das pré-candidaturas. No ano passado, secretário de Cultura, Esporte e Lazer do estado, trocou o PSDB pelo PMDB apenas para concorrer à prefeitura, como uma espécie de agradecimento do governador Cabral pelo apoio a ele durante o segundo turno da campanha de 2006. No início deste ano, para agradar ao presidente Lula, Cabral mudou tudo: anunciou apoio à candidatura do petista Molon, deixando Paes chupando o dedo. O que ressuscitou sua candidatura, está escrito acima. No mais, apela para o carisma do governador e para sua experiência no Poder Legislativo, que certamente serão explorados na campanha.
  • 20 - FILIPE PEREIRA (Coligação Rio Esperança: PSC/PRP) (vice: Rogério Vargas): Deputado federal de primeiro mandato, é certamente o mais jovem dos candidatos à prefeitura do Rio. Conta com a boa votação de dois anos atrás e a juventude para ter suas chances de eleição aumentadas. Mas será que alguém iria votar num candidato tão jovem e de pouca aparição no Congresso?
  • 21 - EDUARDO SERRA (PCB) (vice: Alice Medina): O secretário de Juventude do Partido Comunista Brasileiro, por motivos óbvios, é um dos grandes favoritos à última colocação do pleito (era de forma isolada até o PCO confirmar a sua candidatura). Pouco se sabe de sua trajetória, fora do chamado Partidão.
  • 25 - SOLANGE AMARAL (Coligação Experiência e Sensibilidade pra Cuidar do Rio: DEM/PTC/PMN) (vice: Pedro Fernandes): A deputada federal, candidata ao governo do estado em 2002, talvez tenha pego a maior barca furada destas eleições no Rio. Afinal, é a candidata da situação, e o prefeito Cesar Maia vem sendo muito criticado por seu terceiro mandato. Calcará-se nos projetos para as comunidades carentes, graças a sua experiência no projeto Favela-Bairro.
  • 29 - ANTÔNIO CARLOS SILVA (PCO) (vice: Jorge Eduardo): O Partido da Causa Operária (conhecido por ser o mais radical partido de esquerda do Brasil) tenta um feito inédito: não acabar em último lugar na corrida municipal no Rio. Parece que não será desta vez que conseguirá.
  • 43 - FERNANDO GABEIRA (Frente Carioca: PV/PSDB/PPS) (vice: Luiz Paulo Correa da Rocha): O deputado federal mais votado do estado do Rio nas eleições de 2006 é conhecido por sua luta pela ética na política, apesar de sua pouca experiência administrativa. Aposta na conciliação entre as diferentes correntes políticas no exercício do poder para atrair eleitores das diferentes classes sociais.
  • 50 - CHICO ALENCAR (Frente Rio Socialista: PSOL/PSTU) (vice: Vera Nepomuceno): Outro deputado federal a concorrer à prefeitura. Tem experiência no ramo da educação, e é conhecido por sua atuação política baseada na defesa da ética. Foi um dos dissidentes do PT, liderados pela então senadora alagoana Heloísa Helena, que fundaram o PSOL em 2005, no rastro das denúncias de corrupção que atingiram o governo federal.
  • 65 - JANDIRA FEGHALI (Coligação Mudança pra Valer: PCdoB/PSB/PHS/PTN) (vice: Ricardo Maranhão): Candidata a prefeita pela segunda vez seguida, a ex-deputada federal curiosamente tem uma das maiores coligações deste ano no Rio (juntamente com as que apóiam Crivella e Paes). Se bem que quantidade não significa qualidade. Muitos lamentam que o natimorto projeto de junção desta candidatura com a de Molon não tenha vingado. Se assim fosse, a hipotética candidatura já teria pouca chance. Como as chapas permaneceram separadas, as chances são quase nulas para ambos. Azar da esquerda.
  • 70 - VINÍCIUS CORDEIRO (PTdoB) (vice: Robson André): O presidente regional e vice-presidente nacional do partido é outro que disputará as eleições somente para cumprir tabela.