Falo primeiro sobre a "nacionalização" do gás pela Bolívia. Como se sabe, o presidente Evo Morales fazia em campanha o típico discurso duas-caras: falava uma coisa para os chefes de Estado estrangeiros (notadamente para Lula, que o apoiou incondicionalmente), e outra para o eleitorado boliviano. Com a onda esquerdista de Hugo Chávez a querer tomar conta da América Latina e a falta de pulso do governo brasileiro, deu no que deu. Não foi por falta de aviso.
Depois, falo sobre o fim da greve de fome de Garotinho. Que, aliás, vem se revelando um bufão de primeira. Ele próprio alterou seus dados sobre seu estado de saúde com a finalidade de causar mais dramaticidade à história. E o final desta é de um simbolismo ímpar: ele ficará dias tomando papinha!
Termino com o depoimento de Sílvio Pereira, a fim de esclarecer os detalhes na entrevista dada por ele na edição de domingo do jornal O Globo. Durante a entrevista, só faltou entregar a mãe (apesar de ter ocultado alguns pontos importantes, como esclarecer quem queria matá-lo); no depoimento, só faltou negar tudo o que havia dito! Das duas, uma: ou o cara pirou de vez, ou está sendo seriamente chantageado e ameaçado por gente do governo. Sinceramente, prefiro a segunda opção.
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