Às vésperas do segundo turno das eleições francesas, a candidata do Partido Socialista, Ségolène Royal, continua atrás do candidato Nicolas Sarkozy, da UMP, nas pesquisas de opinião. Talvez sentindo-se desestabilizada, a primeira mulher com chances reais de se tornar presidente da França alterna algumas declarações fortes com outras demonstradoras de desequilíbrio.
Primeiramente, afirmou que não descartaria um boicote às Olimpíadas de Pequim em caso de vitória, em protesto contra os vetos chineses a intervenções da ONU na guerra civil do Sudão (leia o que penso a respeito desse assunto aqui). Agora, no último dia de campanha, disse que, se Sarkozy for eleito, a onda de violência que tumultuou os arredores de Paris voltará (na época das arruaças que destruíram os arredores parisienses, o então ministro do Interior Nicolas Sarkozy foi um dos maiores combatentes dos baderneiros).
Tais declarações só demonstram o desespero claro de quem sabe que tem tudo pra perder. No Brasil, vários candidatos (notadamente os de esquerda) se comportam dessa forma, não é novidade pra ninguém. Resta saber se os franceses vão ou não embarcar nessa onda. Sinceramente, espero que continuem no caminho certo.
2 comentários:
Daniel, tambem espero! Essa tecnica da esquerdalha eh muito manjada, o Lullinha mesmo espalhou boatos de que se o Alckimin ganhasse iria cortar todos os programas sociais dele. Um absurdo. O negocio eh o seguinte: vao fazer piquete eh? Coloquem a policia nas ruas, e se for preso e eh imigrante, ganha uma passagem so de ida para o pais de origem. Quero ver neguinho ter a coragem de fazer piquete.
E olhe que a mídia internacional adora a Ségolène!!!! Sarkozy venceu apesar de toda a sabotagem interna e externa.
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