A morte repentina e prematura do astro pop Michael Jackson causou, evidentemente, uma comoção mundial. E provoca muitas especulações a respeito do que virá daqui em diante. Ninguém discute o legado artístico do cantor, que revolucionou a cultura nos anos 70 e 80 do século passado com suas canções e coreografias, além de seus videoclipes que ajudaram a moldar o que é seguido até os dias de hoje. Tampouco o seu comportamento excêntrico, possivelmente resultado de uma infância difícil e de uma vida atribulada. Mas, sim, o quanto o astro será mais venerado após a sua morte do que era em vida, apesar de ter tido sempre o seu talento reconhecido.
É inegável que a imagem de Jackson foi se deteriorando a cada escândalo que envolvia o seu nome: comportamento bizarro, acusações de abuso sexual, gastança desenfreada de sua fortuna, supostos problemas de saúde... Mesmo assim, seu nome chamava mais a atenção pelo que fazia em cima dos palcos. Tanto que sua turnê marcada para pagar grande parte de suas dívidas, marcada para começar no mês que vem em Londres, já estava com todos os seus ingressos esgotados - o que ajudava a colocá-lo como o maior ícone pop de todos os tempos, exatamente como Elvis Presley é para o rock'n'roll, 32 anos depois de sua morte, também prematura.
Não duvidemos da força de seu nome para a música. Assim como ocorre até hoje com Elvis Presley, haverá imitadores de Michael Jackson por todos os lados. Tanto para faturar um dinheirinho extra, quanto para apenas homenageá-lo. Nada mais justo, em se tratando de um grande astro da cultura mundial, que influenciou e seguirá influenciando vários outros em todo o planeta.
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