O caso recente do site WikiLeaks, que vazou informações sigilosas sobre diversos governos e empresas ao redor do planeta, é bem significativo quando percebemos que há gente que, sabe-se lá o porquê, precisa porque precisa de heróis. Afinal, além de muita gente ignorar o teor de muito do conteúdo desses vazamentos (só filtrando o que lhe interessa), já se sabia (ou ao menos desconfiava) da grande parte das informações ali contidas, principalmente em relação ao governo dos Estados Unidos. Também não é novidade o quase apelo de governos árabes por uma intervenção norte-americana ao Irã, tampouco as preocupações com as relações iranianas com países latino-americanos.
A prisão do criador do WikiLeaks, Julian Assange, foi anunciada hoje em Londres. O ex-hacker australiano é acusado de crimes sexuais por promotores suecos. Tais acusações me parecem oportunistas e um tanto infundadas, mas serão julgadas pelas autoridades competentes. O problema é o quase messianismo que se formou em torno do seu nome nessas últimas semanas. Se tais acusações forem comprovadas, não se sabe o que irá acontecer.
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