Atendendo recomendação do Corpo de Bombeiros (que constatou que ainda faltam requisitos básicos de segurança para que esteja em funcionamento e, por isso, vetou a realização de eventos com público no local até que tudo esteja em ordem), a inauguração da Cidade da Música, que estava marcada para hoje, foi adiada pelo prefeito Cesar Maia, que sonhava em consolidar o local como o grande legado de seus últimos anos de mandato na prefeitura do Rio de Janeiro.
Mas a Cidade da Música entra para a história como o grande mico dessa passagem de Maia, pelo fato de ter levado cinco anos para ser construído e ter custado mais de meio bilhão de reais. O pior disso tudo é ter a certeza de que, não bastassem os gastos vultuosos e a obra de igreja que se instala há tempos em plena Avenida das Américas, uma das vias mais movimentadas da Barra da Tijuca, haverá sempre a impressão de que um elefante branco se instalou ali.
Há o risco de o local ter que ser inaugurado após a posse do novo prefeito, Eduardo Paes (desafeto declarado de Cesar Maia), o que representaria - guardadas as devidas proporções - uma verdadeira sapatada na Era Maia, que durou 12 anos, funcionou nos quatro primeiros, mas foi um fiasco nos oito últimos. Dessa sapatada, certamente, o atual prefeito não teria uma agilidade de George W. Bush pra desviar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário