Faltando exatos 1.501 dias para o início da Copa do Mundo de 2014 (levando-se em consideração que o Mundial ocorrerá de 13 de junho a 13 de julho), está aceso o sinal de alerta nas relações entre a FIFA e o Comitê Organizador chefiado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O secretário-geral da instância máxima do futebol mundial, Jérôme Valcke, demonstrou estar começando a perder a paciência com a demora no início das obras de infraestrutura para o megaevento, que atrasaram duas vezes e não têm previsão de início. Apenas metade das 12 cidades-sede escolhidas pela FIFA começou tais obras, e mesmo assim em ritmo lento e discreto. Teme-se que tais atrasos acabem influenciando no futuro.
Penso da seguinte forma: alguém duvidava que seria diferente? Afinal de contas, estamos no Brasil, onde tudo parece permitido. Pelo visto, nós não aprendemos com a experiência dos Jogos Pan-Americanos de 2007, quando os locais de prova foram concluídos na correria e com acusações de superfaturamento. Na mesma época, o Brasil foi escolhido sede do Mundial e nada de relevante foi feito até hoje, apesar de todos os avisos emitidos pela imprensa desde então. É só pegarmos tudo o que passamos há três anos, multiplicar por doze e teremos uma vaga ideia do que nos espera em 2014.
Isso, claro, se a FIFA tiver mais paciência do que já está tendo e não tirar do Brasil o direito de sediar o Mundial, como ocorreu com a Colômbia, que perdeu para o México a sede de 1986 por problemas financeiros e de segurança. Quem sabe, assim, não tomamos jeito, por mais difícil que isso venha a acontecer...
(Publicado originalmente no Golblog Futebol Clube)
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