Do Blog de Reinaldo Azevedo:
Chile e Grã-Bretanha são democracias representativas sólidas. As instituições funcionam. O sistema oferece os canais para a intervenção da população nos destinos do país. Ocorre que há certa esfera de especulação contra a ordem democrática mundo afora - e a imprensa ocidental, o que é patético, tem tratado com indiscreta simpatia esses "movimentos" porque vê neles um suposto frescor juvenil, oposto às instituições que estariam carcomidas pelo velho jogo de interesses da política tradicional.
Ocorre que é justamente a "velha ordem democrática" que guarda os fundamentos dos direitos individuais, da liberdade de expressão, do respeito ao outro, das garantias contra o arbítrio do Estado. Autoritários de diversos matizes - fascistas de esquerda ou de direita - sabem que esse regime é seu pior inimigo. Ora, se são obrigados a se organizar, a dizer com clareza o que pretendem, a ter o aval de milhares ou de milhões de pessoas para que possam ver aprovada a sua agenda, o mais provável é que sejam derrotados pela maioria. Então tentam se impor pela violência. E tratam governos eleitos democraticamente como se fossem uma ditadura de Mubarak ou de Bashar al-Assad.
Leia o texto completo aqui.
Chile e Grã-Bretanha são democracias representativas sólidas. As instituições funcionam. O sistema oferece os canais para a intervenção da população nos destinos do país. Ocorre que há certa esfera de especulação contra a ordem democrática mundo afora - e a imprensa ocidental, o que é patético, tem tratado com indiscreta simpatia esses "movimentos" porque vê neles um suposto frescor juvenil, oposto às instituições que estariam carcomidas pelo velho jogo de interesses da política tradicional.
Ocorre que é justamente a "velha ordem democrática" que guarda os fundamentos dos direitos individuais, da liberdade de expressão, do respeito ao outro, das garantias contra o arbítrio do Estado. Autoritários de diversos matizes - fascistas de esquerda ou de direita - sabem que esse regime é seu pior inimigo. Ora, se são obrigados a se organizar, a dizer com clareza o que pretendem, a ter o aval de milhares ou de milhões de pessoas para que possam ver aprovada a sua agenda, o mais provável é que sejam derrotados pela maioria. Então tentam se impor pela violência. E tratam governos eleitos democraticamente como se fossem uma ditadura de Mubarak ou de Bashar al-Assad.
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