9.12.06

TRIO PARADA DURA


Nesta semana, em Cochabamba, na Bolívia, foi realizada a reunião da Comunidade Sul-Americana de Nações. Mais uma oportunidade para se divertir (e se preocupar) com as bufanices do presidente venezuelano Hugo Chavez - um Fidel Castro com petróleo.

O projeto de ditador latino-americano se prontifica a ser o grande influenciador da política na região. E isso é facilitado graças à larga produção petrolífera do país, que serve de moeda de troca para apoio dos países vizinhos, como a Bolívia, o Equador e a Nicarágua (onde Chavez - vamos falar a verdade - se intrometeu diretamente nas eleições presidenciais. Felizmente, o chavismo não foi produtivo na Colômbia, no México e no Peru).

Esse estado de coisas produziu um "subfilhote" - o presidente boliviano Evo Morales, que pelo menos cumpriu as promessas de campanha, como a nacionalização do gás que era explorado pela Petrobrás. Promessas de campanha do porte das de Morales só encontraram paralelo nas eleições presidenciais brasileiras deste ano na campanha do ultra-esquerdista PCO.

Perto de Chavez e Morales, o brasileiro Lula poderia até ser visto como neoliberal... Gaiatice à parte, é bom Lula honrar os milhões de votos que recebeu e não se deixar influenciar pela esquerda radical bolivariana. Ou as conseqüências serão imprevisíveis para a nossa diplomacia e, por tabela, nossa economia.

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