Em visita a Nova Iorque para uma conferência da ONU, o polêmico presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad segue em seu tom desafiador ao Ocidente e justifica a fama de grande "muso" das esquerdas na atualidade.
Em visita a uma universidade norte-americana (Columbia University), Ahmadinejad defendeu seus pontos de vista após ouvir umas pequenas verdades do reitor. Durante seu discurso, afirmou que não havia homossexuais em seu país - o que provavelmente é verdade, por motivos que todos sabem quais são... Ainda queria visitar os escombros do World Trade Center, mas a polícia nova-iorquina não permitiu, por motivos de segurança - no que fez muito bem.
De todo modo (e não é de hoje que falamos isso), apesar de parecer um pateta, o presidente do Irã é um homem perigoso. Sua política de enriquecimento de urânio, pretensamente para fins pacíficos, vai de encontro com as suas declarações negando o Holocausto e conclamando à destruição de Israel. Ele próprio é acusado de ter participado do seqüestro à embaixada dos Estados Unidos em Teerã, na época da Revolução Islâmica, em 1979. Ou seja, que ninguém diga que ele não tem "história".
Um bom parâmetro para ver quem tem razão, em relação à política nuclear iraniana, é ver quem apóia e quem não apóia. A maior parte do mundo democrático é contrária (o mais novo crítico é o presidente francês, Nicolas Sarkozy). Já os que apóiam... Hugo Chavez (amigão do peito de Ahmadinejad), Rafael Correa (em cuja posse o iraniano compareceu), Kim Jong-Il (que forneceu grande parte da tecnologia)... Até ele. Mas não é surpresa. Para alguém cujo partido fez acordo com o Baath...
Um comentário:
Daniel
Aí você vê uma diferença basica do que é, e do que NÃO é um regime democrático!
Será que Bush seria recebido em alguns países totalitários, com a mesma naturalidade com que Ahmadinejad, inimigo declarado da América, foi recebido?
Liberdade sempre!
Postar um comentário