É notícia velha, mas não poderia deixar de expressar meu descontentamento com a libertação "por razões humanitárias" do terrorista líbio Abdelbeset al-Megrahi, que causou a explosão de um avião da PanAm sobre a cidade escocesa de Lockerbie, em 1988. Por mais que ele esteja sofrendo de câncer de próstata em estado terminal, nada justifica esse tipo de compaixão das autoridades escocesas - qualidade que o terrorista não demonstrou ao ceifar a vida de 270 pessoas.
Há suspeitas - levantadas pelo filho do ditador líbio Muammar Kadafi - de que a libertação do terrorista teria sido parte de um acordo comercial entre a Líbia e o Reino Unido, o que é rechaçado pelos britânicos. Sinceramente, não duvido nada de que seja verdade. Sessenta anos depois de ser uma dos líderes da resistência ao nazismo, a Grã-Bretanha cada vez mais parece demonstrar simpatia pelo terrorismo, ou pelo menos passividade diante do crescimento desses tipos de ação. Talvez reflexo da cada vez mais crescente população muçulmana no país, assim como de sua influência - tanto que a grande parte da aprovação ao indulto partiu da Justiça e dos familiares das vítimas britânicas, enquanto os parentes das vítimas norte-americanas (a maior parte dos mortos) protestaram com veemência.
O mais revoltante disso tudo foi ver a recepção de herói que o terrorista recebeu no aeroporto de Trípoli. Isso acabando dando a ideia de que a grande maioria dos cidadãos dos países de maioria muçulmana apoia matanças de civis em nome de Deus, por mais que tentem provar o contrário. Ou talvez não, vai saber. O choque de civilizações parece cada vez mais iminente.
Sarney? Mercadante? Passo e voto nulo.
Um comentário:
Em algum lugar Churchill cobre o rosto de vergonha!
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