Antes visto como meio de transporte de excelência (era ao menos eficiente, apesar da escassez de linhas e estações para o tamanho da cidade e de sua população), o Metrô do Rio de Janeiro enfrenta inúmeros problemas que atormentam seus usuários, trinta anos depois de sua inauguração. Superlotações e atrasos das composições (que chegam a 15 minutos, quando os intervalos normais são de quatro), no momento em que novas estações são inauguradas (com enorme atraso, por sinal), fazem os clientes pensarem em alternativas que não primam exatamente pela rapidez ou pela segurança, mas pelo menos andam dando menos transtorno.
A fase ruim pós-privatização, ocorrida há cerca de dez anos, ainda não tem prazo para acabar: há a previsão da entrada de novas composições para 2011, ou seja, mais dois anos de sufoco para os clientes do Metrô estão garantidos. Esperemos que ao final desse período as coisas melhorem e façam o meio de transporte voltar aos seus bons tempos, mesmo porque não há como piorar. Pode ser que, daqui a dois anos, ocorra o início do princípio do começo de uma nova era de paz e tranquilidade para os usuários metroviários cariocas. Pelo menos com mais trens circulando e, espera-se, com novas estações - a administração promete expansão até a Barra da Tijuca, para as Olimpíadas de 2016. É difícil fazer uma expansão tão grande em apenas seis anos (o começo dela está previsto para março de 2010, mesma época da inauguração da Estação Cidade Nova, no Centro), mas essa estamos pagando pra ver.
O primeiro grande teste deverá ser na Copa do Mundo de 2014, considerando-se que uma das estações passa em frente ao estádio do Maracanã. Mas as Olimpíadas, a serem realizadas dois anos depois, serão a prova de fogo. Que este seja um final feliz para a epopeia da expansão metroviária da cidade.
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