O "MONOPÓLIO DA MORAL" QUE PERTENCE À ESQUERDA

A visita do presidente norte-americano George W. Bush ao Brasil (assim como a outros países sul-americanos) causa protestos em muitos lugares do país - algo que remete à época da Guerra Fria, quando o mundo era dividido entre o capitalismo representado pelos Estados Unidos e o comunismo da União Soviética.

Algo tão previsível que chega a estar entranhado no nosso cotidiano - a figura do antiamericanismo - foi construído durante décadas por influências de movimentos de esquerda que existem no país, e insuflados pela Guerra Fria. No Brasil, o regime militar (1964-1985) serviu para que tal sentimento crescesse, por ter impedido que um governo de esquerda (no caso, o de João Goulart) se consolidasse no poder.

Até por influência dos movimentos esquerdistas no regime militar (somados ao combate aos oponentes deste mesmo regime, perpetrado pelos militares), fez-se a idéia errônea de que a direita representa todos os males, e de que a esquerda é o lado bom das coisas - o que chamo, ironicamente, de "monopólio da moral". Até por isso, costumo dizer que a ditadura militar brasileira, com todos os crimes oficiais cometidos, foi um mal necessário - afinal, fez com que o país não fosse tomado por uma ditadura esquerdista, nos moldes da que há até hoje em Cuba. Ditaduras de esquerda são, historicamente, mais sanguinárias que regimes totalitários de direita.

Pode-se acusar os Estados Unidos de terem inventado pretextos para invadir o Iraque. De fato, os norte-americanos fizeram uma intervenção desastrosa em terras iraquianas, e entraram num atoleiro de onde irão sair certamente com prejuízos. Mas o outro lado é bem pior. O comunismo é responsável pelos maiores genocídios do século passado. Do mesmo ramo esquerdista, vieram nada menos que o nazismo e o fascismo.

Mas sempre pode piorar: há indícios fortes de alianças de simpatizantes da extrema-esquerda com o islamismo radical. Em comum, eles têm o ódio a tudo que representa o capitalismo e o Ocidente (além dos norte-americanos, a Europa laica e, principalmente, Israel são os alvos preferenciais). Não por acaso, dão apoio às pretensões nucleares da Coréia do Norte e do Irã, somente pelo prazer de "peitar" a influência norte-americana.

Os Estados Unidos não são santos, isso é fato. Mas a "concorrência" é bem encardida (em todos os sentidos).

Leitura recomendada como complemento:

http://serjaocomentadoceu.blogspot.com/2007/03/reflexes-de-dona-anita-e-algumas-minhas.html