Um fato ocorrido no Líbano, país infelizmente fracassado politicamente, demonstra como o poder paralelo pode ser até um perigo para a Humanidade. Uma equipe de reportagem da Globo (o repórter Marcos Losekann e o cinegrafista Paulo Pimentel), que fazia reportagens em Beirute, além de um correspondente da BBC (Tariq Saleh), também brasileiro, foram detidos e interrogados durante cinco horas. Isso tudo por um motivo trivial: estavam na capital libanesa, na parte dominada pelo grupo terrorista Hezbollah, fazendo uma reportagem sobre um bar temático que servia sanduíches com nome de armas. Leia mais aqui. Pouco antes, os jornalistas televisivos tinham feito uma matéria sobre o drama de uma brasileira, mãe de um filho pequeno e grávida de quatro meses, que não consegue sair do país para escapar de seu violento marido, também membro do chamado "Partido de Deus".
O ocorrido mostra a face do Hezbollah, grupo de origem xiita, que promove ataques terroristas contra Israel e, não raro, contra interesses norte-americanos no Oriente Médio, financiado por Irã e Síria, e que pretende dominar a política do Líbano, país onde possui status de partido político, um dos mais votados do país. No que ficou claro, o grupo terrorista também usa a intimidação como arma, bem parecido com algo que nós brasileiros conhecemos muito bem.
O estranho é que não vejo nenhuma repercussão sobre o fato, já que isso não interessa a nossas tão conhecidas esquerdas. As mesmas que fazem um escarcéu quando Israel reage a ataques terroristas, vindos do Hezbollah pelo norte e do Hamas pelo sul. As mesmas que interpretam tais ataques terroristas como "o grito dos oprimidos contra a ocupação" ou bobagens desse tipo. Quando o terror mostra sua face, elas ficam caladinhas. Por que será, hein? Cadê a voz dos "defensores", desta vez?
2 comentários:
E por isso mesmo, merece. Merece ser seqüestrado, interrogado, detido, que não é tão terrível quanto o destino das vítimas dos terroristas, a morte.
A Globo nunca falará um "ai" contra os terroristas. Afinal, já não é de hoje o alinhamento dos Marinhos com "o outro mundo possível".
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