No Rio, candidatos a prefeito são coagidos por traficantes enquanto fazem campanha em favelas. O que em qualquer outra grande cidade seria considerado um absurdo, na capital fluminense virou fato corriqueiro. É a prova da evolução da criminalidade que cerca os cidadãos através da intimidação, numa interminável batalha entre morro e asfalto.
O pior é que não há a menor possibilidade de inverter isso a curto prazo, ou seja, nestas eleições de outubro. A questão da segurança pública é de responsabilidade da esfera estadual, que por mais que tente não consegue estancar a criminalidade.
Ao saber das coações dos criminosos aos candidatos, o governo do estado afirmou não ser novidade para ninguém que há comunidades comandadas por criminosos há mais de duas décadas, dizendo agir para que tais comunidades sejam recuperadas à sociedade. Então, tá. Nada diferente dos governos anteriores, que sempre disseram que combatiam o crime. Porém, ele só fez aumentar. Durma-se com um barulho desses.
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