A Coreia do Norte tem hoje um dos regimes mais fechados do planeta - se não o mais fechado de todos. Trata-se de uma ditadura comunista que beira a monarquia totalitária, mesmo sendo oficialmente uma república. É um país de população miserável, que apesar disso tem um Exército que se pretende poderoso e temível. Além disso, anda fazendo testes nucleares que fazem o mundo - e, principalmente, seus vizinhos e rivais Coreia do Sul e Japão - ficar de cabelo em pé. Os norte-coreanos têm um país de corpo enfermo, que faz questão de ter garras fortes e ameaçadoras. Isso tudo apesar das pressões das potências internacionais, como os Estados Unidos e a União Europeia, e até de aliados, como China e Rússia.
Por causa da crise nuclear, o Brasil suspendeu o envio daquele que seria seu primeiro embaixador em Pyongyang, capital do país asiático. Mas como é que o Brasil chega a cogitar representação num dos países mais fechados do mundo, sem importância comercial alguma nem comunidade brasileira significativa? O mesmo vale para a recente abertura de embaixadas em países irrelevantes do Caribe. Qual a finalidade disso? Perguntinha maldosa: no caso da capital norte-coreana, não seria uma "vontade" de seguir aqueles contrários aos maiores líderes do Ocidente? Ou seria uma demonstração de que o atual governo brasileiro teria a intenção de ser visto como pária só pra demonstrar um pouco de "personalidade"? Cartas para a redação, por favor.
Um comentário:
Tem hora que chega a dar raiva desse país! Falo do Brasil, claro!
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