Este é o post de número 500 da história deste Amenidades & Bobajadas, em pouco mais de quatro anos de história, e o assunto não poderia ser mais pertinente: o possível (e cada vez mais cristalino) envolvimento do chamado "socialismo bolivariano" com grupos paramilitares. Foram encontradas pelo exército colombiano, em poder das FARC, armas de fabricação sueca que haviam sido vendidas à Venezuela há cerca de 20 anos - o que foi confirmado pelo governo da Suécia. A apreensão ocorreu no ano passado, mas foi confirmado somente nesta segunda-feira pelo vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos.
Francamente? Surpresa nenhuma. Todos sabemos que o regime de Hugo Chavez quer porque quer implantar um regime ultraesquerdista na América Latina, nem que seja na marra. E o faz por meio de populismo barato (que fracassou aqui no Brasil, mais precisamente no estado do Rio de Janeiro, duas décadas atrás), influência nefasta e intrusiva sobre países vizinhos, intimidações sobre aqueles a quem são contrários, reeleições infinitas (disfarçadas de "pleitos democráticos"), apoio a ditaduras antiamericanas e antissemitas mundo afora... Enfim, tudo aquilo que favoreça a implantação de um pensamento único, assim como único é o partido que Chavez quer para a "democracia venezuelana", bem ao modo das ditaduras comunistas ainda vigentes, como Cuba (o grande modelo) e Coreia do Norte, para ficar em dois exemplos.
O mais grave disso tudo, sem dúvida, é o apoio a grupos terroristas, por eles chamados de "resistentes" ou "militantes". As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia são um exemplo dessa "resistência". O Hamas, o Hezbollah e até a Al-Qaeda, que contam com a simpatia de vários simpatizantes da extrema-esquerda, também. Não é recomendável uma divisão das forças entre Bem e Mal, mas a atual conjuntura não está nos dando outra saída.
Todos sabemos que o ex-presidente norte-americano George W. Bush nunca foi flor que se cheirasse. Sua eleição, em 2000, foi lamentada, e a sua reeleição em 2004, mais ainda. Apesar de seu jeito abilolado e de ter uma política antiterrorista que beirava a insanidade, no entanto, ele tinha uma política - que, mal ou bem, funcionava. O atual presidente, Barack Obama, na ânsia de romper com tudo que Bush representava, perdeu a mão no trato com o terrorismo. Aproximou-se de inimigos, sem estabelecer uma distância segura; afastou-se de aliados mais próximos e acabou, mesmo sem querer, deixando o mundo mais perigoso. Mesmo assim, Obama é acusado por Chavez de usar a aliada Colômbia como "trampolim" para atacar a Venezuela. No mínimo, bem ironicamente, o bufão bolivariano está sendo bem ingrato com o semimessiânico chefe da Casa Branca... Pra vocês verem como a ideologia é capaz de cegar as pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário