Pode haver uma ponta de exagero no título deste texto, mas o fato é que mais um capítulo do desastre que se tornou o Itamaraty na Era Lula se deu nesta semana. O Irã, durante o 31º aniversário da Revolução Islâmica, anunciou ser capaz de enriquecer urânio a ponto de fabricar uma bomba atômica em não muito tempo, desafiando a comunidade internacional. Em discurso, o presidente Mahmoud Ahmadinejad afirmou que o Irã era, daquele momento em diante, um "Estado nuclear". Desnecessário dizer que houve uma barulheira generalizada - até a Rússia, tradicional aliada dos iranianos, declarou-se preocupada com a escalada atômica iraniana. Todos os Estados livres chiaram... exceto o Brasil, que, na figura do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu mais uma rodada de diálogos dentre os que já foram feitos.
Mais uma vez, a nossa diplomacia faz o Brasil passar vexame diante do mundo civilizado. Nunca o Itamaraty desceu tão fundo em sua gloriosa história. Isso nos faz estender as mãos pro alto e dar graças aos céus por termos tido Osvaldo Aranha como ministro das Relações Exteriores durante o Estado Novo - dizem que isso influenciou o Brasil a lutar ao lado dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), freando as aspirações fascistas do ditador Getúlio Vargas. Porque, se fosse alguém como Amorim, o Brasil teria certamente guerreado ao lado do Eixo...
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