Brasileiro tem jeitinho pra tudo. Tem o jeitinho "do bem", que nos faz sobreviver todos os dias mesmo com a falta de condições da maioria da população. Mas infelizmente prevalece na nossa vida o "jeitinho do mal", aquele que costuma utilizar a Lei de Gérson, a de levar vantagem em tudo.
Dois famosos ícones nacionais costumam usar desse método: o governo (que embroma a população ao usar de programas assistencialistas que chamem votos, o que ocorre em todas as esferas, entre outros "jeitinhos") e o artilheiro Romário, ao usar um esquema bem particular de contabilizar gols para que chegue, segundo suas contas (eu sei que esse negócio de "segundo suas contas" é chato de doer e antipático a alguns olhos e ouvidos, mas é necessário para uma reportagem que ao menos se pretenda séria), à marca dos mil gols.
O Baixinho costuma usar gols dos tempos de juvenil e júnior para essa contabilização. Ele quer usar as estatísticas a seu favor, e está conseguindo, por ora. Mas o correto, como fazem as publicações de grande credibilidade, é contar os gols marcados a partir do momento de sua profissionalização.
Romário não precisa disso para se despedir dos gramados. Ele foi o grande herói da conquista do tetra em 1994. Deu alegrias aos torcedores dos times em que passou. Mas sua vaidade só anda atrapalhando, principalmente o Vasco, que está em má fase muito por causa desse objetivo do jogador. E isso não é um "bom exemplo", por menos que ele se importe com isso.
Me alonguei demais nesse tópico do tema do jeitinho, e peço desculpas por isso. Mas esse é um assunto que não poderia mesmo passar em branco.
Um comentário:
Eh Daniel, o "jeitinho" so nos atrapalha na evolucao a pais de primeiro mundo. Eu condeno qualquer tipo de "jeitinho", mas confesso que invariavelmente sou obrigada a lancar mao dessa tatica quando vou ao Brasil. Senao nao ha como sobreviver, pois milhares de pessoas tentando te sacanear o tempo todo, se nao retribuir no mesmo nivel eh caso de internacao! :-)
Olha, Boa Pascoa para voce!!!!
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