A libertação de duas reféns do grupo narcoterrorista colombiano FARC nesta semana evidenciou uma coisa: se quisesse, o presidente venezuelano Hugo Chavez libertaria todos os reféns (estima-se que sejam cerca de 700) que estão em poder do grupo, pois é um notório incentivador de suas atividades em nome da "revolução bolivariana". Pena que isso nunca vai acontecer...
Isso só aconteceu por um simples motivo: o governo venezuelano, depois de tantos fracassos nos últimos meses, quer ficar "de bem" com a opinião pública internacional. Mas o fato de ter negociado com as FARC a libertação das duas reféns (uma delas mãe de uma criança nascido em cativeiro, fruto de um relacionamento com um dos seqüestradores - o que nos faz pensar que trata-se ou de violência sexual, ou de síndrome de Estocolmo), mesmo com os guerrilheiros dando-lhes um "beiço" (eles demoraram a admitir que a criança não estava mais lá, e sim num orfanato em Bogotá), é uma evidência de que Chavez está diretamente envolvido com as atividades do grupo - além da vontade de suplantar em moral o presidente colombiano (e desafeto) Alvaro Uribe, aliado do presidente norte-americano George W. Bush na luta contra o narcotráfico.
As ligações do governo venezuelano (assim como de várias lideranças de esquerda no continente) com a guerrilha são claras como água. E o governo brasileiro, com sua aliança sob a chancela do Foro de São Paulo, apenas dá legitimidade a atos criminosos como esse.
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