8.1.08

NESTE ANO, OS DESTINOS DO PLANETA HÃO DE SER DEFINIDOS



Pode ter um pouco de exagero no título acima, mas é o que muitos pensam a respeito das eleições presidenciais nos Estados Unidos, no final deste ano. Já nas prévias para a escolha de quais serão os candidatos dos dois maiores partidos do país (o Republicano, da situação, e o Democrata, da oposição) que substituirão a Era Bush na Casa Branca, as primeiras surpresas surgem, embora ainda haja muito tempo e muitos estados para contar.

O sistema eleitoral norte-americano é incomum a nosso gosto, embora dê poder de escolha a todos os 50 estados da Federação, com uma quantidade definida de delegados partidários para cada um deles. Os dois partidos têm pré-candidatos à Presidência dispostos a ganhar o direito de concorrer. A luta promete ser equilibrada e a escolha de cada partido deverá ser determinante para definir qual partido se dará bem nas eleições de novembro.

Entre os democratas, por exemplo, o senador Barack Obama larga na frente, surpreendendo a favorita ex-primeira-dama Hillary Clinton na luta pelo direito de se candidatar. Uma candidatura de Obama seria um marco por representar a primeira chance real de um não-branco (no caso, um mulato, filho de pai negro e mãe branca) chegar à Casa Branca, realizando uma antiga fixação dos mestres da ficção norte-americana... Mas há o temor de que um descendente de muçulmanos (o pai de Obama é de origem queniana) assuma a presidência dos Estados Unidos, coisa em que muitos nem querem pensar (efeito 11 de Setembro). Por isso, há a hipótese de que os democratas só terão alguma chance de voltar ao poder se Hillary Clinton for a candidata (no que também será um marco, por ser a primeira vez que uma mulher concorre à Casa Branca com reais chances de eleição).

Isto posto, as convenções do Partido Republicano ganham grande importância, porque dali pode surgir o sucessor do correligionário George W. Bush. O pastor protestante Mike Huckabee surpreendeu nas prévias de Iowa, o primeiro estado (onde Obama venceu entre os democratas), mas o ex-senador John McCain (preterido em eleições anteriores, quando certamente teria mais chances de ser eleito) começa a ter sinais de reação, embora seja notório defensor da permanência das tropas do país no Iraque, contrariando a grande maioria da opinião pública. Porém, o candidato republicano com mais chances de vencer as eleições, segundo alguns analistas, é o ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani - conhecido por comandar a reação da cidade após os atentados terroristas que destruíram o World Trade Center em 2001. Enquanto isso, no lado adversário, Obama continua ganhando importantes votos para concorrer à sucessão de Bush.

As cartas estão na mesa, e os dois maiores partidos dos Estados Unidos terão que jogar com sabedoria. Resta saber como o mundo vai reagir depois das maiores eleições presidenciais do planeta.

2 comentários:

Frodo Balseiro disse...

Seriamente, apenas Mcain, Giulianni,Hillary, tem preparo para ser presidentes da America!

Blogildo disse...

O mundo, como sempre, continuará odiando os Estados Unidos. Não importa o resultado das eleições.