Com a confirmação de Joe Biden, senador por Delaware, como vice de Barack Obama e de Sarah Palin, governadora do Alasca, como vice de John McCain, só falta a convenção do Partido Republicano referendar o nome de McCain como candidato na semana que vem (o que já foi feito pelo Partido Democrata em relação a Obama) para que a maior campanha presidencial do planeta comece para valer.
A escolha dos democratas é vista como estratégica para que a candidatura de Obama não seja vista como pouco competitiva. O senador Biden é visto como um político sem papas na língua - o próprio Obama foi, certa vez, vítima da boca solta de seu futuro vice, que ainda durante as primárias disse que o atual candidato à presidência ainda não estaria pronto para governar o país.
Já a opção republicana segue coerentemente o estilo conservador que rege o partido. Casada e mãe de cinco filhos, a governadora é a favor da venda de armas para defesa pessoal e contra o aborto, e teria demitido o cunhado por este ter se separado de sua irmã (está sendo investigada por isso). A estratégia da campanha de McCain para a escolha de Palin, acima de tudo, é atrair o voto feminino, meio órfão com a derrota de Hillary Clinton nas prévias democratas. Ao mesmo tempo, quer se desvincular do impopular governo de George W. Bush, razão por qual não foi escolhido o nome de Condoleezza Rice, que seria uma grande cartada por representar tudo o que havia na chapa adversária e mais um pouco...
2 comentários:
A mulher é quase uma Ann Coulter.
Por outro lado, a quase Ann Coulter representa o tema central da campanha adversária: mudança. A governadora se elegeu no Alaska sobre um velho grupo “corrupto” (para os padrões brasileiros são anjinhos) de republicanos, ao passo que Obama sempre permaneceu, desde o início de sua pequena carreira política, confortável entre a velha guarda corrupta de Chicago.
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