A cada dois anos, um programa de TV é garantia de fracasso de audiência: o famigerado Horário Eleitoral Gratuito. Neste ano, com o final do período olímpico, as baterias se voltam para valer com as eleições municipais. E, com isso, todo tipo de gente invade a telinha de cada TV para pedir o voto dos incautos telespectadores com paciência suficiente para acompanhar a atração (sic) televisiva.
Quando escrevo "todo tipo", não é força de expressão: os tipos mais bizarros de candidatos surgem dispostos a aparecer, ainda que a grande maioria deles não tenha a menor chance de ser eleita para cargo algum. Os candidatos a prefeito e (principalmente) a vereador só faltam pendurar uma melancia na cabeça e sair por aí, fazendo propostas absolutamente incompatíveis com os cargos para os quais estão concorrendo e dizendo o número que eles querem que você digite na urna eletrônica, amparados por jingles esdrúxulos e legendas mal escritas e totalmente incompreensíveis.
Esses tipos de candidatos só podem pensar que os eleitores somos penicos pra absorver todo tipo de bobagens. Eles têm a esperança de repetir a "façanha" de candidatos que foram eleitos quase ao acaso, ou como forma de protesto, não fazendo nada de relevante depois que tomam posse. Ou de serem revelados, quem sabe, como comediantes: afinal, o Horário Eleitoral Gratuito vem sendo visto, não sem razão, como um dos mais engraçados programas humorísticos da TV brasileira.
2 comentários:
Para vereador aqui em São Paulo não sei quem é melhor: o Drag Queen ou a candidata que se apresenta dizendo “Sou Mãe de Filho Homossexual”, grande mérito, grande pressuposto para o cargo.
Os melhores são o pessoal do PCO, PSTU e afins. O PCO coloca pessoas horríveis, feias, mal vestidas, tentando emular um efeito Lula, para parecer que são do povo, como se o povo se vestisse mal e fosse feio, ou seja, como se fossem todos miseráveis ou como se um miserável quisesse votar num miserável. Perderam a nova onda do imperador: o Lula agora é limpinho, tem barba feita, veste-se com os melhores e mais caros estilistas do mundo, que parte vocês trouxas do PCO não entenderam? Ainda por cima, lêem mal um ‘teleprompter’, tanto quanto falam o que estão lendo, tanto quanto o texto é absurdamente insano.
Sem contar que os caras do PCO têm como "plataforma de governo" a ditadura do proletariado - como se fosse possível fazê-lo caso eleitos, se ao menos houvesse alguma possibilidade disso acontecer.
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