Uma polêmica marca o início da campanha presidencial nos Estados Unidos. A candidata a vice do republicano John McCain, a governadora do Alasca, Sarah Palin, anunciou que sua filha de 17 anos (à direita, na foto ao lado) está grávida e irá se casar com o pai da criança. O anúncio encerra um boato que corria o mundo pela Internet, que dava conta de que o filho caçula da governadora de 44 anos, nascido neste ano e portador da síndrome de Down, seria na verdade seu neto, filho de sua filha adolescente.
O anúncio do casamento de sua filha grávida demonstra coerência de Palin em relação a comportamento, visto que ela, cristã conservadora bem ao gosto de grande parte dos republicanos, sempre militou contra o aborto (não sem alguns exageros, já que ela é contrária ao ato até mesmo em casos de estupro); quando, ainda grávida do caçula, descobriu que o bebê teria síndrome de Down, decidiu ter a criança mesmo assim. Mas os fatos recentes abrem uma discussão: uma candidata que defende a abstinência sexual fora do casamento teria, segundo a gíria, "dado mole" dentro de casa? Não segurou o ímpeto de um membro da própria família?
Nesse estágio inicial, há o apoio de setores da sociedade à atitude tomada diante do inesperado - se houve um erro, que seja contornado da melhor forma possível, o que está sendo feito. Mas até que ponto isso pode afetar a candidatura republicana, visto que houve um deslize para os rígidos padrões dos setores mais conservadores do partido governista? Caberá ao eleitorado decidir.
3 comentários:
Filha com 17 anos é fogo!
Conservadora ou liberal, não tem jeito: não tem como sossegar o facho.
Ainda mais no Alaska. Que vamos fazer hoje? Pescar, sentir frio, ter preguiça de levantar, beber... hmm... já sei!, e é bom que esquenta!
Mas eu acho que a acusação não cola. Os caras fomentam a libertinagem desde os anos 60 e agora vão apontar o dedo? Desprezamos a governadora por ela ser incapaz de manter a ordem na própria casa, e então debandamos para o outro lado e vemos que os “liberals” pregam a desordem familiar, a dissolução familiar, a pedofilia e o bestialismo, aí voltamos correndo para o colo da governadora... perto do caos Democrata, a filha facho-quente é um espirro. Para ela, a família está próxima do ideal (por uma manchinha), para os Democratas longe (e o único mérito é a manchinha). Ela rejeita o comportamento, o outro aprova. Parece um tiro no pé, ou uma bala de festim, um barulho inócuo.
E se bem que a mãe governadora deveria estar muito ocupada... governando, para cuidar da casa, não? Empresários e políticos são assim, pais ausentes. Sacrificam a própria família para cuidar da empresa ou do governo. E a governadora, antes de ser política, fora empresária.
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