Foi coincidência, claro. Mas não deixa de ser curioso o fato de o presidente do Boca Juniors (que conquistou seu sexto título da Libertadores na última quarta-feira), Mauricio Macri, ter sido eleito prefeito de Buenos Aires neste domingo - e por uma larga margem: segundo pesquisas de boca-de-urna, com uma diferença de cerca de 20 pontos percentuais. Algo inimaginável no Brasil, em se tratando de cargos executivos - no máximo, os dirigentes de clubes só conseguem se eleger para cargos do Legislativo, como ocorreu com os presidentes do Flamengo, Márcio Braga (nos anos 80) e do Vasco, Eurico Miranda (nos anos 90), ex-deputados federais.
Na eleição portenha, Macri derrotou no segundo turno o candidato apoiado pelo presidente Kirchner, o ministro da Educação Daniel Filmus. O que não deixa de ser um indício de insatisfação de uma parcela consideravelmente influente da população argentina com o governo federal... E olha que as eleições presidenciais argentinas serão realizadas em outubro. Kirchner tem planos de se lançar candidato à reeleição, ou lançar a candidatura da primeira-dama (algo familiar?).
Assim que li a notícia, pensei comigo: será que torcedores do River Plate também ajudaram a eleger Macri prefeito da capital argentina? Se bem que o tamanho da torcida boquense somente em terras portenhas (ou seja, as da cidade de Buenos Aires) já seria mais do que suficiente...
2 comentários:
Acho que nesse ponto o argentino nao eh tao estupido como o brasileiro, colocando o futebol em primeiro plano. Alias, eles sao muito mais educados (frequencia a escola) do que nos...
A Argentina é surreal. O peronismo não medeixa mentir.
Agora essa foi sinistra...
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