Quando tudo levava a crer que não haveria mais qualquer esperança de reviravolta, eis que algo inesperado acontece. A pré-candidata (e senadora democrata por Nova Iorque) Hillary Clinton, com as vitórias nos estados de Ohio, Rhode Island e Texas, ganha novas esperanças de obter a indicação do seu partido, na luta contra o adversário Barack Obama, senador por Illinois - que ainda está na frente, mas vê a ex-primeira-dama pelo retrovisor.
Enquanto isso, pelos lados do Partido Republicano, o candidato já está definido: é John McCain, senador pelo Arizona, derrotado pelo atual presidente, George W. Bush, nas prévias para concorrer à Casa Branca em 2000. Neste ponto, os republicanos estão em vantagem: já podem começar a fazer sua campanha, enquanto os democratas ainda se desgastam numa árdua batalha nas prévias entre Barack Obama e Hillary Clinton.
Há quem diga que o novo presidente será escolhido através do que for definido nas prévias democratas - e que a campanha será a mais empolgante dos últimos oito anos se Hillary for a escolhida pelos democratas, por causa do saudosismo de grande parte do eleitorado norte-americano dos oito anos prósperos de Bill Clinton na presidência. Obama, neste caso, seria uma incógnita, por causa de sua inexperiência, mesmo representando um fato novo na política. Nos dois casos, os oposicionistas democratas levariam certa vantagem (o fraco segundo mandato de Bush acaba por ajudar um pouco nisso), mas McCain tem história na política do país e, portanto, um grande trunfo nessa disputa.
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