Quando Barack Obama estava em campanha para ser eleito presidente dos Estados Unidos, muitos tinham a esperança de que o então candidato democrata fosse uma espécie de mensageiro da paz - no atual governo, o de George W. Bush, houve muitos protestos por causa das guerras contra o terrorismo.
Como se apoiassem um Messias, vários "entendidos" em política internacional acreditavam que, num estalar de dedos dado no próximo dia 20 de janeiro (dia em que Obama tomará posse), os conflitos que envolvessem os Estados Unidos em todo o mundo (como os do Iraque e do Afeganistão) se encerrariam através do diálogo. Claro que não será assim - diálogo é importante, mas definitivamente não é tudo. Se de um lado há o poderio bélico e uma certa intransigência dos norte-americanos, do outro há fanáticos religiosos, terroristas, militantes comunistas, malucos de toda espécie. Pior, com a simpatia de muitos ao redor do mundo. Ou seja, o ódio antiamericano persistirá, de uma forma ou outra.
Uma prova disso se deu nesta quarta-feira, quando uma mensagem do grupo terrorista Al-Qaeda deu de ombros a qualquer possibilidade de conversa que Obama quereria fazer no exercício do cargo, acusando-o de ser "um negro que serve aos brancos", e de trair as origens negras e muçulmanas. A mensagem se baseava numa recente declaração de apoio de Obama a Israel, feita durante a campanha. Para eles, não há diferença alguma entre Bush e Obama, republicanos e democratas - tanto que alguns grandes atentados de Bin Laden e companhia foram cometidos quando o presidente ainda era Bill Clinton.
É, obamistas, vocês terão que se acostumar. Já que Barack Obama foi o mais votado na eleição presidencial, ele terá que assumir responsabilidades. Uma delas - talvez a mais importamte, mais até mesmo do que ajudar o seu país a superar a crise financeira mundial - é a de tentar conter o terrorismo. Na maioria das vezes, o diálogo de pouco adiantará para contê-lo. Será que, depois disso tudo, o mundo mudará?
Um comentário:
Não vejo a hora de ver Obama jogando umas bombas. hehehe!
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