Como já estava previsto, o presidente norte-americano Barack Obama já toma suas primeiras providências nos primeiros dias de seu mandato. Começou cumprindo uma promessa de campanha: fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba, no prazo de um ano. Na prisão (assim como em Abu Ghraib, no Iraque), o método de tortura era usado de forma oficial para arrancar confissões dos prisioneiros, como foi admitido recentemente.
Desta forma, Obama segue a regra que eu havia comentado aqui: a de um governante recém-empossado, substituindo um governo impopular, assinar medidas que sejam populares aos olhos dos eleitores (tanto os que votaram nele quanto os da oposição). Além de anunciar o fechamento de Guantánamo, Obama anunciou que mandará enviados ao Oriente Médio (para tentar um acordo de paz entre israelenses e palestinos) e à Ásia Central (região de Afeganistão, onde os americanos ainda estão em guerra, e Paquistão). Mais uma vez, resta saber se isso perdurará até o fim do mandato - com a diferença é que, desta vez, o buraco é bem mais embaixo.
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