A decisão do atacante Adriano, da Internazionale (ITA), de interromper a carreira profissional por tempo indeterminado, por não se sentir feliz na vida, causa polêmica e faz pensar. Pelo simples fato de ser incomum a atitude do artilheiro, saído de um lugar pobre ao estrelato - conquistado graças a seu talento - em pouquíssimo tempo.
Neste caso, pode ter faltado apoio psicológico para o jogador, o que serve de alerta a qualquer atleta jovem que deixe o país e ganhe somas vultuosas de dinheiro no exterior. No fundo, ele não deixou de ser aquele jovem simples que vivia numa favela e era feliz mesmo assim, deixando de sê-lo ao fazer fortuna. Não deixa de ser lamentável, todavia, que trata-se de alguém que teve uma grande oportunidade e não quis aproveitá-la.
Mas não importam os motivos pelos quais Adriano decidiu se afastar dos gramados. O que interessa é que o ser humano deve ter sua vontade respeitada. Nada de fofocas, intrigas e notícias plantadas para vender jornal: a responsabilidade e o respeito devem vir em primeiro lugar.
3 comentários:
Espero que ele tenha juntado dinheiro o suficiente para viver tranquilo o resto da vida, e que saiba administrá-lo bem (o que eu divido muito). Vai acabar como Garrincha, sem ter aonde cair morto...
*duvido
Na minha modesta opinião, Adriano só fez o que fez porque já estava com a burra cheia.
Carteiros, policiais, médicos, executivos, e outras tantas profissões vivem stress igual o maior do que Adriano sofria, e seguem em frente! Precisam levar para casa o leite das crianças.
Além do que, um adulto de 28 anos, que quer viver na favela, de bermudas, descalço, soltando pipa com os amigos de infância, não é normal.
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