Apesar de novamente não ter votado nele, demonstro certa simpatia pela reeleição de Sérgio Cabral Filho como governador do estado do Rio de Janeiro. Isso porque ele parece ter mostrado a capacidade de governar o estado por suas próprias convicções, ao contrário do que ocorre no governo federal - ainda por cima, com um mandato que, de certa forma, demonstra mais eficiência que o comum, um alento para uma população que sofreu durante décadas com populismos desenfreados de figuras como Chagas Freitas, Brizola, Moreira, Garotinho, Rosinha...
Todavia, ainda tenho restrições quanto ao governador reeleito, como a subserviência ao presidente Lula. Tenho a certeza de que Cabral seria mais eficiente se tivesse uma voz mais ativa nas relações com o poder federal. Mas o fato dele ser do PMDB pode ser um ganho, por incrível que pareça: ainda que o governador demonstre apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff no segundo turno, os laços de amizade que Cabral mantém com o tucano José Serra acabam abrindo portas para o estado. Seja quem for eleito no dia 31, o Rio apenas terá a ganhar: as muitas oportunidades que o estado ganhará nos anos 2010, como as mais importantes competições esportivas e a revitalização de pontos estratégicos de suas cidades mais importantes, representarão uma grande oportunidade de o atual ocupante do Palácio Guanabara fazer história.
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