Cada vez mais convenço-me que esta é uma campanha extrema, a mais cheia de demonstrações de baixo nível desde aquele guerra entre Collor e Lula em 1989. As repetidas trocas de acusações entre os candidatos começam a desembocar para a violência, como a demonstrada contra cada um deles nesta semana - principalmente contra José Serra, atingido por um rolo de fita crepe na cabeça (embora a bolinha de papel contra ele atirada quinze minutos antes tenha tido maior destaque). Muito embora eu ache um exagero Serra ter feito exames tomográficos depois, fica evidente que militantes petistas não sabem dialogar e passar por adversários (ou "inimigos") sem provocar.
No dia seguinte, Dilma Rousseff quase foi atingida por dois balões de borracha cheios d'água. Olha, pessoal, eu sei que época de eleição é cheia de nervosismo. Mas agora a situação está demais: é chuva de dossiês, aborto, privatização, legados de um governo e de outro. Agora, é a questão sobre se um rolo de fita crepe atingiu a cabeça de Serra a ponto de feri-lo que virou o assunto do momento destas eleições. Temos que ficar calmos, antes que algo pior acabe acontecendo até o final do mês, o que não duvido nada que aconteça.
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