9.10.10

E se a eleição presidencial brasileira seguisse o modelo americano? (Parte 2)

Para os leitores mais antigos deste blog: lembram daquele texto que especulava sobre como seriam as eleições presidenciais brasileiras se elas seguissem o modelo que é seguido nos Estados Unidos, ou seja, de maneira indireta? Acabei de fazer uma contagem dos votos que cada unidade federativa (os 26 estados e o Distrito Federal) levaria para cada candidato (assim como lá, a soma dos deputados federais que cada um tem mais os três senadores).

Dessa forma, a candidata Dilma Rousseff (PT) seria eleita, já que foi a mais votada nos estados de Alagoas (12 delegados), Amapá (11), Amazonas (11), Bahia (42), Ceará (25), Espírito Santo (13), Goiás (20), Maranhão (21), Minas Gerais (56), Pará (20), Paraíba (15), Pernambuco (28), Piauí (13), Rio de Janeiro (49), Rio Grande do Norte (11), Rio Grande do Sul (34), Sergipe (11) e Tocantins (11), totalizando 403 votos num hipotético Colégio Eleitoral brasileiro.

José Serra (PSDB) foi o mais votado nos estados do Acre (11), Mato Grosso (11), Mato Grosso do Sul (11), Paraná (33), Rondônia (11), Roraima (11), Santa Catarina (19) e São Paulo (73), obtendo 180 votos no total. Já Marina Silva (PV) foi a mais votada no Distrito Federal, conquistando 11 votos.

Mas a votação é direta e ainda dá tempo de o tucano virar. Pesquisa do Datafolha divulgada neste fim de semana dá oito pontos de vantagem para a petista, 48 a 41 (em votos válidos, Dilma tem 54% das intenções, contra 46% de Serra). Mas ainda tem muita água para passar debaixo da ponte.

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