A grande polêmica que agita a opinião pública nacional hoje é a farra dos cartões corporativos do governo, cujos objetivos iniciais eram dar transparência e eficiência aos gastos, mas vocês sabem como é o Brasil... Há muitas acusações de gastos exorbitantes de dinheiro público com futilidades como tapiocaria, hotéis de luxo e até sex-shops. Os gastos da reitoria da UnB (Universidade de Brasília), então, são absurdos: entre vários artigos de luxo para enfeitar o apartamento do reitor, num prédio que pertence à faculdade, uma lixeira de cerca de 900 reais!
É a comprovação do velho ditado "Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza". O grau de deslumbramento do pessoal do governo (com a desculpa de que trata-se de "gente do povo que chegou lá") anda impressionante, mesmo cinco anos depois de chegarem ao poder. Uma já dançou: Matilde Ribeiro, aquela que disse certa vez que racismo de negro não era considerado racismo, deixou a secretaria de Igualdade Racial. O ministro dos Esportes, Orlando Silva Jr., gastou pouco mais de oito reais em tapioca, usando o seu cartão corporativo.
O pior é o governo querer tapar o Sol com a peneira ao querer investigar gastos do governo anterior, como se isso justificasse alguma coisa. Não vai adiantar nada culpar o governo anterior pelas mazelas do atual. É algo tão simples: assumir os erros, investigar e aplicar a Lei. Só isso.
Um comentário:
Daniel
Você é gentil demais! Os caras são na verdade ratazanas magras e famintas. Agora estão tentando ir atrás do prejuízo, mandando formulário para que os próprios usuários, "expliquem" como é que a coisa toda funciona!
É uma barbaridade!
Postar um comentário