O filme Desejo e Reparação, de Joe Wright, ensina uma coisa muito importante a seus espectadores: não aja por impulsos querendo se vingar de uma paixão não correspondida, ou irá se arrepender para o restante da sua existência. Pelo menos foi essa a impressão que eu tive ao assistir ao final da película baseada no livro Reparação, de Ian McEwan (aliás, por que diabos o filme se chama Desejo e Reparação? Isso tem cara de oportunismo, visto que o filme anterior de Wright se chamava Orgulho e Preconceito, também estrelado por Keira Knightley...). Mas é claro que não vou contar pra não estragar a surpresa. Para entender o título deste texto, só assistindo ao filme.
Por sinal, a irmãzinha vingativa da protagonista é o grande destaque do filme, pela manipulação do destino da irmã mais velha e de seu amado, filho do caseiro da mansão em que mora. Uma sucessão de mal-entendidos mexe com a vaidade da menina, que presta testemunho contra o cunhado. As conseqüências são absolutamente irreversíveis - e, por isso mesmo, o filme é tão bom e chega a emocionar.
O filme teve sete indicações ao Oscar 2008: melhor filme, atriz coadjuvante (Saoirse Ronan), roteiro adaptado, fotografia, direção de arte, figurino e trilha sonora.
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