19.2.08

UM IMINENTE FIM DE ERA



Nesta quinta-feira, o líder cubano Fidel Castro renunciou definitivamente ao cargo de chefe de Estado na ilha caribenha, onde estava havia quase 50 anos e afastado desde 2006, por problemas de saúde, substituído por seu irmão Raúl, que deixa o status de "ditador provisório" para assumir o cargo de vez.

De todo modo, é um fato significativo e que deverá acarretar num fim de era (que parece ser apenas questão de tempo) para Cuba, que vive a única ditadura comunista do Ocidente nos dias de hoje, desde janeiro de 1959 - e que substituiu outra ditadura, pró-americana, de Fulgencio Baptista, derrubada por Castro e pelo guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara. Prejudicado pela falta de democracia, pelo encargo norte-americano e pelo fim da União Soviética, o país parece ter sua população ansiosa por novos tempos.

A tendência é que, no final dessa história, Cuba aja como outros países que viveram sob as sombras do comunismo. A Rússia (apesar de, vez por outra, ter saudades daquela época) e várias repúblicas do Leste Europeu, como Hungria e Romênia, se abriram ao mercado e crescem consideravelmente. China e Vietnã, apesar de ainda viverem sob essas égides, adotaram um modelo capitalista de economia.

2 comentários:

Alma disse...

O paraíso que Fidel e Che queriam criar em Cuba virou um país decrépito de onde o povo quer escapar nem que seja em cima de uma bóia de pneu... Tomara que os cubanos se animem pra mudar!

Frodo Balseiro disse...

Daniel, a desvairada tentativa de fazer da ilhota um modêlo do "novo mundo é possível" fracassou, e fracassou feio!
A madraça cubana, ponto de referência para 11 em cada 10 dementes esquerdopatas tende a ser fechada, para gáudio do povo cubano, e tristeza dos "cubanos" espalhados pelo mundo, no bananão inclusive!